segunda-feira, 3 de março de 2008

Vendo o que não se vê

A sensação de estar em um outro universo é inevitável. Pessoas estranhas, talvez bizarras. Do tipo que você não encontra todo dia. Alguns dançam freneticamente acompanhados por um som igualmente frenético, outros deitam e relaxam ouvindo músicas que se assemelham à rituais de meditação.
É possível comprar desde um pirulito até uma dose de vodka. Mas nem por isso, crianças são permitidas. Não é também o lugar indicado para os mais velhos, salvem os mais malucos. Mesmo sendo "maluco", uma palavra tão vaga e imprecisa quanto ao seu real sentido.

Muitos dizem que é o local onde se pode ser livre, que é possível viver sem limites, mesmo que por algumas poucas horas. Talvez realmente seja. Ou talvez seja apenas uma ilusão gerada pela energia do local, das pessoas...

Agora, de real, só mesmo o sol.

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