Estou escrevendo uma matéria sobre o crack. Fui hoje até a Cravi , e conversei com algumas residentes da Casa.
Patrícia Cristina Bordenowski, 31, que tem uma filha de oito anos me disse o seguinte: "Só parei de fumar quando estava grávida e amamentando. Mas tirei minha filha do peito para voltar para o vício. Praticamente não vi ela crescer. (...) Fumava na frente dela.”
Estar diante de dependentes de crack, conhecendo as mais nefastas histórias de vida, faz, no mínimo, você rever alguns conceitos pessoais, e, porque não, alguns pré-conceitos também.
Foi uma experiência incrível, do ponto de visto profissional, mas principalmente, pessoal. Você se torna "pequeno" diante de pessoas nessa situação. As meninas possuem um olhar lindo, cheio de esperança. Felizes! Orgulhosas pelo simples fato de conseguirem lutar contra a droga, que, "em dez minutos te vicia, e faz você não querer sair do quarto por quatro dias consecutivos. Acabando por perder
“Tudo se resume à nossa própria escolha!”
Foi o que ouvi lá dentro.
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